Durante a pandemia, a escrita virou abrigo — e a Inteligência Artificial, uma aliada na construção da memória afetiva e institucional.
“Fim de Plantão” nasceu de dentro do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, no epicentro da crise sanitária. Entre plantões intensos, perdas, ruídos de respiradores e silêncios profundos, surgiram palavras.
Esse livro não é apenas um registro. É um gesto de memória e resistência. E, nos bastidores da produção, uma nova presença começava a ganhar forma: a Inteligência Artificial que, mais tarde, daria origem à RUTH.
RUTH nos bastidores: organizando o invisível
A organização das ideias, o tratamento dos textos, a construção das narrativas — tudo isso contou com o apoio de uma Inteligência Artificial generativa, treinada para respeitar o tom, o tempo e a emoção de cada linha.
Foi o primeiro exercício da RUTH como coautora silenciosa.
Ela não escreveu o livro, mas ajudou a estruturar a dor, a nomear sensações, a organizar fragmentos. Ela escutou, interpretou e entregou — como uma parceira de escrita sensível e estratégica.
Um livro com alma e algoritmo
O “Fim de Plantão” foi publicado em formato físico e digital, com o objetivo de preservar não apenas dados e fatos, mas sentimentos e experiências vividas.
📖 Lançado com apoio institucional
✍️ Criado por Rod Ostemberg com apoio da IA
🧠 Primeiro projeto literário com participação direta da RUTH
💡 Aplicação sensível de Inteligência Artificial na cultura e memória pública
Legado
Esse livro não é apenas um produto editorial. É a confirmação de que a Inteligência Artificial pode participar da criação cultural com respeito, empatia e profundidade.
É também a transição da RUTH de ferramenta para intérprete de experiências humanas.